Jardim Escola João e Maria

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domingo, 4 de maio de 2008

O que é dislexia?

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica. Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico. Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Sinais de alerta.

Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada, mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:dificuldades com a linguagem e escrita ;dificuldades em escrever;dificuldades com a ortografia;lentidão na aprendizagem da leitura;


Haverá muitas vezes : disgrafia (letra feia);discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização’;dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar seqüências de tarefas complexas;dificuldades para compreender textos escritos;dificuldades em aprender uma segunda língua.


Haverá às vezes: dificuldades com a linguagem falada;dificuldade com a percepção espacial;confusão entre direita e esquerda.

Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas na Pré-escola:

Dispersão; Fraco desenvolvimento da atenção; Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem; Dificuldade em aprender rimas e canções; Fraco desenvolvimento da coordenação motora; Dificuldade com quebra cabeça; Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.

sábado, 3 de maio de 2008

Como diagnosticar a dislexia?

Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.
Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.
Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.
Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante:

Tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo, para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente.

Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva. Ao contrário do que
muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

O drama da lição de casa

A lição de casa pode ser vista como um
castigo pela maioria das crianças, que não
gosta de parar de brincar ou de assistir
televisão para fazê-la. Algumas crianças não
querem realizá-la, pois não vêem sentido na
sua execução e acreditam que prestar atenção
na aula já é suficiente.

Por que ela é tão importante?

Procure desmistificar a idéia de que a lição de casa é obrigação e mostre que ela pode ser uma tarefa prazerosa. Para isso explique aos pais e os alunos a importância da lição de casa:
possiblitar a reflexão sobre o que foi aprendido em sala de aula, agregar novos conhecimentos por conta própria, colaborar na criação de hábito de estudo, estimular a integração da criança com seus pais ou responsáveis. A lição de casa não pode ter por objetivo apenas fixar os conteúdos trabalhados na escola, pois dessa forma a tarefa se torna chata e desestimulante.

Em casa

Lição de casa, como próprio nome diz, deve ser feita em casa. Para que o dever atinja seus objetivos, a criança precisa desenvolver desde pequena seu senso de responsabilidade. Os pais devem oferecer à criança condições apropriadas para que ela desenvolva seu raciocínio, por exemplo: fique atentos ao melhor horário, antes de brincar pode ser melhor do que fazê-la depois, ter o local tranquilo e sem muitos estímulos que possam dispersar a atenção.

Reportagem publicada na Revista do Educador.